http://sdrv.ms/L06sgM
link dos slides de luiza gorete
quarta-feira, 10 de março de 2010
sexta-feira, 5 de março de 2010
Elvis Presley & Martina McBride
Vejam bem o que a tecnologia pode fazer... Este vídeo foi feito em 2008. Elvis Presley morreu em 1977. Martina McBride nasceu em 1966. É difícil de acreditar,... mas está tecnicamente muito bem feito.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
DUETO SE SERÁ JOSÉ GERALDO MARTINEZ&FANETE COSTA
LUIZA GORETE SLIDES
DUETO SE SERÁ JOSÉ GERALDO MARTINEZ&FANETE COSTA
Falando sério
Falando sério
Cibele Carvalho
Apostei minhas fichas em nós dois,
não pensei nas consequências,
no depois...
Achei que pra dar certo só bastava
o desejo
que cada um carregava.
Não desejos de corpos, somente,
desejo de almas, corações e mentes
que se completam e se pressentem,
que têm um rico mundo a explorar,
uma linguagem em comum a falar
e que vão se desvendando devagar.
Pensei que pra nós dois, isso bastava
- a vontade de dar certo, me guiava,
mas havia tanta coisa envolvida...
E eu vi que tu tens a tua vida plena, serena, estabelecida,
e eu seria um maremoto em águas calmas.
Tu não terias tempo para mim,
e não me contento com tão pouco assim.
E vi que eu, de ti, teria nada,
somente alguns momentos espremidos
nas horas da tua agenda apertada
e nas escapadas da tua vida vigiada.
E eu mereço muito mais que isso,
muito, muito, muito, muito mais!
Por isso eu fugi do compromisso,
embora, eu, a ti, queira demais!
Cibele Carvalho
Cibele Carvalho
Apostei minhas fichas em nós dois,
não pensei nas consequências,
no depois...
Achei que pra dar certo só bastava
o desejo
que cada um carregava.
Não desejos de corpos, somente,
desejo de almas, corações e mentes
que se completam e se pressentem,
que têm um rico mundo a explorar,
uma linguagem em comum a falar
e que vão se desvendando devagar.
Pensei que pra nós dois, isso bastava
- a vontade de dar certo, me guiava,
mas havia tanta coisa envolvida...
E eu vi que tu tens a tua vida plena, serena, estabelecida,
e eu seria um maremoto em águas calmas.
Tu não terias tempo para mim,
e não me contento com tão pouco assim.
E vi que eu, de ti, teria nada,
somente alguns momentos espremidos
nas horas da tua agenda apertada
e nas escapadas da tua vida vigiada.
E eu mereço muito mais que isso,
muito, muito, muito, muito mais!
Por isso eu fugi do compromisso,
embora, eu, a ti, queira demais!
Cibele Carvalho
domingo, 21 de fevereiro de 2010
A TRISTEZA PERMITIDA
A TRISTEZA PERMITIDA
Martha Medeiros
Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como? Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra. Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra. A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido. Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas. “Eu não sei o que meu corpo abriga
nestas noites quentes de verão
e não me importa que mil raios partam
qualquer sentido vago da razão
eu ando tão down...”
Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for.
Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia. Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.
*****
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
SOMOS TODOS IGUAIS PERANTE DEUS
SOMOS TODOS IGUAIS PERANTE DEUS
Marcial Salaverry
Infelizmente uma grande verdade é que existem muitas criaturas que se julgam sempre merecedoras de uma atenção especial, acreditando-se superiores aos demais mortais, julgando que estes apenas devem ter o prazer de aplaudi-los.
Entendem que, por terem uma cultura aprimorada, nada mais devem aprender e os demais apenas podem beber nas águas de sua sabedoria, mas o fato real é que muitas vezes sequer tem essa cultura toda, mas mesmo assim se julgam donos da verdade.
Desfilam sua empáfia onde quer que se apresentem, e quem se atrever a não reverenciá-los, merece castigo severo...
Esquecem-se de sua condição de mortais, o que implica na falibilidade, já que apenas a Deus pode ser atribuída a infalibilidade (e há quem discuta...).
Esquecem-se de que todos sempre estamos aprendendo algo de alguém, e por vezes, de quem menos se espera, recebemos grandes lições de vida e de humildade.
Esquecem-se principalmente de que todos precisam de todos. Cada qual em sua especialidade tem que ser respeitado, desde o coletor de lixo, até o Presidente da Republica. Cabendo uma ressalva, pois será muito mais notada a falta do coletor de lixo, do que do presidente, principalmente de certo presidente...
L'Inconnue passou-me um email, onde dizia o seguinte:
"Olhe pensei numa mensagem, que gostaria que você analisasse com carinho. Há lugar para todas as estrelas brilharem no céu, e mesmo aquelas que brilham mais, nada seriam se estivessem solitárias.
O sol, em sua grandeza, não pode brilhar infinitamente, precisamos da chuva para regar a vida na terra. Por que será que algumas pessoas querem brilhar sozinhas? Por que será que estas pessoas, que com certeza, tem sua parcela de importância intransferível, acham que os outros devem ter menos importância que elas? Não há lugar para todos? Não sou perfeito, não sou mesmo, nem gostaria de ser, mas graças a Deus fico feliz, de fato, quando vejo alguém conseguir vencer, e quando este alguém é conhecido, amigo, melhor ainda."
Sem qualquer sombra de dúvida, uma pequena aula de humildade que deveria ser bem aprendida por todos aqueles que se julgam superiores aos demais.
As estrelas solitárias tendem a isolar-se, pois não conseguem manter-se em uma coletividade, já que ninguém gosta de ser espezinhado. É importante saber respeitar para ser respeitado.
A essas sumidades, atrevo-me a fazer uma sugestão (jamais poderia atrever-me a dar-lhes um conselho), qual seja sempre que estiver em contato com alguém que não tenha o mesmo nível, seja de cultura, seja de conhecimentos práticos, seja do que for, esse alguém ser-lhe-á grato se, ao invés de menosprezar sua inferioridade, que procurem ensinar-lhe o que sabe.
Dividindo seus conhecimentos, estarão ajudando esse alguém a melhorar e isso, sim, seria usar adequadamente suas melhores condições.
Ocorre que a essas "estrelas solitárias", não lhes interessa ajudar quem quer que seja a subir, a melhorar seus conhecimentos, pois acreditam que enquanto estiver em nível inferior, o estará bajulando e dele estará precisando. É uma maneira bem egoísta de ver a vida.
Marcial Salaverry
Infelizmente uma grande verdade é que existem muitas criaturas que se julgam sempre merecedoras de uma atenção especial, acreditando-se superiores aos demais mortais, julgando que estes apenas devem ter o prazer de aplaudi-los.
Entendem que, por terem uma cultura aprimorada, nada mais devem aprender e os demais apenas podem beber nas águas de sua sabedoria, mas o fato real é que muitas vezes sequer tem essa cultura toda, mas mesmo assim se julgam donos da verdade.
Desfilam sua empáfia onde quer que se apresentem, e quem se atrever a não reverenciá-los, merece castigo severo...
Esquecem-se de sua condição de mortais, o que implica na falibilidade, já que apenas a Deus pode ser atribuída a infalibilidade (e há quem discuta...).
Esquecem-se de que todos sempre estamos aprendendo algo de alguém, e por vezes, de quem menos se espera, recebemos grandes lições de vida e de humildade.
Esquecem-se principalmente de que todos precisam de todos. Cada qual em sua especialidade tem que ser respeitado, desde o coletor de lixo, até o Presidente da Republica. Cabendo uma ressalva, pois será muito mais notada a falta do coletor de lixo, do que do presidente, principalmente de certo presidente...
L'Inconnue passou-me um email, onde dizia o seguinte:
"Olhe pensei numa mensagem, que gostaria que você analisasse com carinho. Há lugar para todas as estrelas brilharem no céu, e mesmo aquelas que brilham mais, nada seriam se estivessem solitárias.
O sol, em sua grandeza, não pode brilhar infinitamente, precisamos da chuva para regar a vida na terra. Por que será que algumas pessoas querem brilhar sozinhas? Por que será que estas pessoas, que com certeza, tem sua parcela de importância intransferível, acham que os outros devem ter menos importância que elas? Não há lugar para todos? Não sou perfeito, não sou mesmo, nem gostaria de ser, mas graças a Deus fico feliz, de fato, quando vejo alguém conseguir vencer, e quando este alguém é conhecido, amigo, melhor ainda."
Sem qualquer sombra de dúvida, uma pequena aula de humildade que deveria ser bem aprendida por todos aqueles que se julgam superiores aos demais.
As estrelas solitárias tendem a isolar-se, pois não conseguem manter-se em uma coletividade, já que ninguém gosta de ser espezinhado. É importante saber respeitar para ser respeitado.
A essas sumidades, atrevo-me a fazer uma sugestão (jamais poderia atrever-me a dar-lhes um conselho), qual seja sempre que estiver em contato com alguém que não tenha o mesmo nível, seja de cultura, seja de conhecimentos práticos, seja do que for, esse alguém ser-lhe-á grato se, ao invés de menosprezar sua inferioridade, que procurem ensinar-lhe o que sabe.
Dividindo seus conhecimentos, estarão ajudando esse alguém a melhorar e isso, sim, seria usar adequadamente suas melhores condições.
Ocorre que a essas "estrelas solitárias", não lhes interessa ajudar quem quer que seja a subir, a melhorar seus conhecimentos, pois acreditam que enquanto estiver em nível inferior, o estará bajulando e dele estará precisando. É uma maneira bem egoísta de ver a vida.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Sophisticated Lady.MP4_Mila Moreira
Queridos amigos em homenagem a nossa querida atriz brasileira Mila Moreira, postei este slide maravilhoso formatado por Maria Inês Aroeira Braga no youtube apreciem
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
domingo, 14 de fevereiro de 2010
sábado, 13 de fevereiro de 2010
LUIZA GORETE SLIDES SAUDOSAS SERENATAS
Dedicado este slide aos saudosistas e romanticos
quem ver este slide se emociona muito
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
BAIXAR MUSICAS DE IVETE SANGALO
http://search.4shared.com/network/search.jsp?sortType=1&sortOrder=1&sortmode=2&searchName=ivete+sangalo-maracan%C3%A3&searchmode=2&searchName=ivete+sangalo-maracan%C3%A3&searchDescription=&searchExtention=&sizeCriteria=atleast&sizevalue=10&start=0
BAIXAR MUSICAS DE IVETE SANGALO
A Cabana Autor: Young, W.M Paul
Género: Romance
Opinião: Manuel Cardoso Gomes
Uma criança raptada e brutalmente assassinada. Um pai destroçado. Uma família arrasada. À raiva junta-se a revolta perante a (in)justiça divina. Mack, o pai, abandona-se à depressão que o devora, possuído pela Grande Tristeza. Quatro anos mais tarde um bilhete na caixa de correio, assinado por Deus, convida Mack a regressar à cabana onde a filha tinha sido assassinada. Aí, desenrola-se o encontro com Deus, Jesus Cristo e o Espírito Santo. Confrontado com Deus, Mack terá oportunidade de o confrontar com o destino cruel que este traçara para a sua filha. No entanto, aquilo que Mack encontra é muito mais do que a oportunidade de desabafar; é a possibilidade de compreender todo o seu passado, presente e futuro. Ao fim e ao cabo, este livro conduz-nos à tentativa de compreensão de qualquer acontecimento, por mais trágico que seja, à luz de algo muito mais global do que o facto em si. A vida não tem passado, presente nem futuro; o tempo, tal como o encaramos, esconde uma realidade global que tudo explica. Dessa forma, mesmo as manifestações mais tenebrosas do mal, são enquadradas numa construção humana da qual Deus parece ter-se demitido; no entanto, as manifestações do mal não são mais do que o preço a pagar pela liberdade dos homens. O sucesso desta obra parece demonstrar a debilidade espiritual de um mundo de onde se ausentaram muitos dos princípios éticos que o cristianismo, como muitas outras religiões, sempre advogaram. Curioso o facto de esta mensagem espiritual coincidir no essencial com as ideias de vários outros escritores que pouco ou nada têm a ver com o cristianismo: Weiss, Cury, Trevisan, Tolle, Sharma, etc. Em suma, trata-se de uma obra capaz de despertar o sentido de humanismo e de transcendência que parece escassear neste mundo dominado pelo capitalismo frio e egoísta, pela falta de leveza de espírito que nos conduz a uma constante luta pelo poder. No entanto, chega-se ao final da obra com algum sentimento de decepção pelo carácter apologético, pela ausência de inovação e pela repetição de uma mensagem que, mesmo assim, nunca será fastidioso enfatizar.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
LUIZA GORETE SLIDES - MULHER PUTA OU UMA PUTA MULHER GRAÇA DA PRAIA DAS FLECHAS
SLIDE NO YOUTUBE
LUIZA GORETE SLIDES
MULHER PUTA OU UMA PUTA MULHER
DE GRAÇA DA PRAIA DAS FLECHAS
CLIQUE NO LINK ABAIXO
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
A Grandiosidade do Homem Depende da Mulher, mas Só Enquanto não a Possui...
O homem deve à mulher tudo quanto fez de belo, de insigne, de espantoso, porque da mulher recebeu o entusiasmo; ela é o ser que exalta. Quantos moços imberbes, tocadores de flauta, não celebraram já o tema? E quantas pastoras ingénuas não o ouviram também? Confesso a verdade quando digo que a minha alma está isenta de inveja e cheia de gratidão para com Deus; antes quero ser homem pobre de qualidades, mas homem, do que mulher - grandeza imensurável, que encontra a sua felicidade na ilusão. Vale mais ser uma realidade, que ao menos possui uma significação precisa, do que ser uma abstracção susceptível de todas as interpretações. É, pois, bem verdade: graças à mulher é que a idealidade aparece na vida; que seria do homem, sem ela? Muitos chegaram a ser génios, heróis, e outros santos, graças às mulheres que amaram; mas nenhum homem chegou a ser génio por graça da mulher com quem casou; por essa, quando muito, consegue o marido ser conselheiro de Estado; nenhum homem chegou a ser herói pela mulher que conquistou, porque essa apenas conseguiu que ele chegasse a general; nenhum homem chegou a ser poeta inspirado pela companheira de seus dias, porque essa apenas conseguiu que ele fosse pai; nenhum homem chegou a ser santo pela mulher que lhe foi destinada, porque esse viveu e morreu celibatário. Os homens que chegaram a ser génios, heróis, poetas e santos cumpriram a sua missão inspirados pelas mulheres que nunca chegaram a ser deles.
Se a idealidade da mulher fosse positivamente, e não negativamente, um factor de entusiasmo, inspiratriz seria a mulher à qual o homem, casando, se unisse para toda a vida. A realidade fala-nos, porém, outra linguagem. Quero dizer que a mulher desperta, sim, o homem para a idealidade, mas só o torna criador na relação negativa que mantém com ele. Compreendidas assim as coisas, poderá efectivamente dizer-se que a mulher é inspiradora, mas a afirmação directa não passa de um paralogismo em que só a mulher casada pode acreditar. Quem ouviu alguma vez dizer que uma mulher casada tivesse conseguido fazer do marido um poeta? A mulher inspira o homem, sim, mas durante o tempo que for vivendo até a possuir. Tal é a verdade que está escondida na ilusão da poesia e da mulher. Que o homem não possua a mulher, isso é o que pode ser entendido de várias maneiras. Ou está ainda na luta para a conquistar, e assim se disse que a donzela entusiasmou o amante a ponto de fazer dele um cavaleiro, mas nunca se ouviu dizer que um homem se tornasse valente por influência da mulher com quem casou. Ou está convencido de que nunca lhe será possível casar com ela, e assim se diz que a donzela entusiasmou e despertou a idealidade do amante que se manifestou capaz de cultivar os dons espirituais de que porventura era portador. Mas uma esposa, uma dona de casa, tem tantas coisas prosaicas com que se preocupar, que nunca desperta no marido a idealidade.
Se a idealidade da mulher fosse positivamente, e não negativamente, um factor de entusiasmo, inspiratriz seria a mulher à qual o homem, casando, se unisse para toda a vida. A realidade fala-nos, porém, outra linguagem. Quero dizer que a mulher desperta, sim, o homem para a idealidade, mas só o torna criador na relação negativa que mantém com ele. Compreendidas assim as coisas, poderá efectivamente dizer-se que a mulher é inspiradora, mas a afirmação directa não passa de um paralogismo em que só a mulher casada pode acreditar. Quem ouviu alguma vez dizer que uma mulher casada tivesse conseguido fazer do marido um poeta? A mulher inspira o homem, sim, mas durante o tempo que for vivendo até a possuir. Tal é a verdade que está escondida na ilusão da poesia e da mulher. Que o homem não possua a mulher, isso é o que pode ser entendido de várias maneiras. Ou está ainda na luta para a conquistar, e assim se disse que a donzela entusiasmou o amante a ponto de fazer dele um cavaleiro, mas nunca se ouviu dizer que um homem se tornasse valente por influência da mulher com quem casou. Ou está convencido de que nunca lhe será possível casar com ela, e assim se diz que a donzela entusiasmou e despertou a idealidade do amante que se manifestou capaz de cultivar os dons espirituais de que porventura era portador. Mas uma esposa, uma dona de casa, tem tantas coisas prosaicas com que se preocupar, que nunca desperta no marido a idealidade.
Soren Kierkegaard, in "O Banquete" (Discurso de Vitor Eremita)
CD EDUARDO LAGES-ROBERTO CARLOS
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Come Saturday Morning
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I, Yes Me! That's Who!
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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
A Única Coisa que Desculpa o Casamento é o Amor
Na carta que lhe escrevi dava-lhe, como me tinha pedido, a minha opinião sobre o casamento. É a seguinte: acho o casamento uma coisa revoltante! E isto por uma única razão mas que para mim é tudo, para mim e para aquelas mulheres que não são apenas fêmeas, para todas as delicadas, para todas as que têm pudor, espírito e consciência. Essa razão é a posse, essa suprema e grande lei da Natureza que, no entanto, revolta tudo quanto eu tenho de delicado e bom no íntimo da minha alma. Ganha-se um amigo muitas vezes, é certo; um amigo que às vezes é o nosso supremo amparo, mas em compensação quantas revoltas, quantas mágoas, quantas desilusões! Quan¬tas!... A minha querida faz bem, faz muito bem em não se querer sujeitar ao mercado, à venda. Eu casei e casei por amor. É a única coisa que desculpa, no meu entender, o casamento, porque do contrário, quando nele apenas entram o interesse e a ambição, revolta-me e indigna-me.
Florbela Espanca
Florbela Espanca
O Sucesso para um Grande Amor
Estou contente porque a minha querida não tem ainda o afecto exclusivo e único que há-de sentir um dia por um homem, apesar de todas as suas teorias que há-de ver voar, voar para tão longe ainda!... E no entanto, elas são tão verdadeiras! Ainda assim, minha querida Júlia, uma das coisas melhores da nossa vida de tão prosaico século, é o amor, o grande e discutido amor, o nosso encanto e o nosso mistério; as nossas pétalas de rosa e a nossa coroa de espinhos. O amor único, doce e sentimental da nossa alma de portugueses, o amor de que fala Júlio Dantas, «uma ternura casta, uma ternura sã» de que «o peito que o sente é um sacrário estrelado», como diz Junqueiro; o amor que é a razão única da vida que se vive e da alma que se tem; a paixão delicada que dá beijos ao luar e alma a tudo, desde o olhar ao sorriso, — é ainda uma coisa nobre, bela e digna! Digna de si, do seu sentir, do seu grande coração, ao mesmo tempo violento e calmo. Esse amor que «em sendo triste, canta, e em sendo alegre, chora», esse amor há-de senti-lo um dia, e embora morto, perfumar-lhe-á a alma até à morte, num perfume de saudade que jamais o tempo levará!
No entanto, o casamento é brutal, como a posse é sempre brutal, sempre! O melhor beijo, o beijo mais doce, aquele que se não esquece nunca, é aquele que nunca se deu, disse-o um dia um poeta, e eu creio. Só para as mulheres, as tais mulheres mais animais que espirituais, é que o casamento não é a desilusão de sempre, — mas então nós? Se ganhamos um grande amigo, o que nós sofremos muitas vezes! A revolta de tudo quanto há de delicado em nós, e que se ofende e se indigna com as afrontas que são afinal uma grande lei da Natureza! E não há homem, por superior que seja, que compreenda esta revolta e que a desculpe! Em tudo eu penso exactamente o mesmo que a minha querida Júlia; não há nada, tanto para os homens como para a mulher, que valha a liberdade tanto alma como de pensamento. É o casamento um grilhão de flores e risos? De acordo, mas é sempre um grilhão. Ria, pois, e cante com a sua bela alegria, ame doidamente alguém, mas nunca abdique nem uma só das suas graças, nem uma só das suas ideias que lhe fazem vincar a fronte às vezes com uma pequenina ruga de capricho e insolência, que fica tão bem às mulheres bonitas; não ajoelhe nunca, porque está nisso o nosso grande mal, o nosso profundíssimo erro; nós invertemos muitas vezes os papéis, e em proveito deles, e depois as consequências são muitas vezes as paixões que devastam uma vida inteira por criaturas que se dignam dar, por último, como humilde mortalha, um olhar de compaixão! O melhor de todos os homens não vale um fanatismo, creia-me, e embora a nossa alma, com essa ânsia de amor, de ternura que canta sempre em nós, se lhes dedique completamente, que eles o não saibam nunca, que não suspeitem sequer!... Abdicando um grau da nossa realeza, teremos de descer sempre, sempre, até ao fim. Não é verdade isto?
Florbela Espanca
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